Jogo Rápido: Better Call Saul
- coopingblog
- 10 de fev. de 2015
- 3 min de leitura
Não poderia existir evento melhor para o Co-oping inaugurar sua coluna Jogo Rápido!
A ideia da coluna é bem próxima à da Drive-In, após assistirmos algo que era muito esperado, lançamos nossas primeiras impressões para, você, leitor. Entendeu?
A diferença está no suporte de ambas as colunas: se a Drive-in é sempre por vídeo, a Jogo Rápido será por texto.
Para essa primeira "Jogo Rápido", Edgar, Amanda e Santiago foram conferir a "pega-carona em Breaking Bad, Better Call Saul, série que vai acompanhar a trajetória do advogado Saul Goodman.
A série está sendo exibido pelo canal AMC e também está disponível no Netflix.
---
Amanda: Com a essência de Breaking Bad presente, seja na fotografia, nos diálogos, até mesmo mostrando personagens marcantes da série e tudo isso sem sem perder a originalidade, Better Call Saul não poderia ter começado melhor. Saul - ainda não conhecido assim, por se tratar do passado do advogado - com toda sua irreverência, comicidade e frustrado com sua carreira no ramo da advocacia, sempre dá seu jeito para conseguir o que quer, como visto no cartaz do Netflix: “Seus métodos são questionáveis. Seus resultados, não”. O episódio piloto começa com duas características “bem” Breaking
Bad: o futuro de Saul após o mundo da metanfetamina e a abertura numa arte simples, somente com o nome da série. Após isso, a história já se inicia num ponto do passado de
Jimmy McGill (aka Saul Goodman) e assim continua. As expectativas são enormes e essa mistura de saudade com um gostinho diferente e original é o que marca Better Call Saul.

Edgar: Nunca imaginei que fosse retornar à Albuquerque. Afinal de contas, assistir Breaking Bad para mim foi um suplício! Confesso também que, quando começaram os rumores do derivado, senti uma preguiça quase que imediata. Era lógico que a AMC não queria "largar o osso" e continuar sugando o sucesso da sua seriezinha superestimada.
Mesmo assim, fui conferir o piloto e não foi o desastre que esperava.
E muito dessa primeira impressão que ficou se deve à atuação genial de Bob Odenkirk, o Saul Goodman. O cara oscila da comicidade para ironia e para uma "sutil melancolia e frustação" de maneira tão natural que, rapidinho, a gente se afeiçoa ao cara!
O piloto pouco fala da história e poucas pistas são dadas sobre a estrutura da série, mas me deixou curioso para assistir o episódio 2, já disponível no Netflix, inclusive.
Outros pontos positivos? Todo o ar de "malandragem" que ronda a série a afastam, graças de Deus, de Breaking Bad, a excelente frase sobre advogados e planos de saúde e The InkSpots tocando no início do episódio.

Santiago: Há poucas semanas, eu disse algo sobre a grande responsabilidade que Better Caul Saul tinha, isso por ser o spinoff da série atual mais comentada e aclamada (não estou falando de Sons Of Anarchy. HAHAHA!), Breaking Bad.
Posso garantir para aqueles que estavam com medo de que essa série fosse um fracasso o seguinte: o humor de Saul Goodman é o que sustenta cada episódio. Isso pode ser bom e ao mesmo tempo ruim. Episódios voltados 100% para o humor são bons para variar aquela trama repleta de drama e ação, como acontecia na série de Star Trek.
Ao que aparenta, a história irá contar como Saul se tornou o "pior-melhor" advogado do condado e terá participações especiais de nomes conhecidos na série principal, Breaking Bad, como o "Mike sobrenomecomplicado". Apesar de não se ter nem uma trama principal formada ainda, Better Caul Saul não deve decepcionar os fãs do Master Chef versão hardcore e tem muito pela frente.
---
Você já assistiu o piloto? É fã de Breaking Bad? Ou prefere se juntar ao Edgar e fazer coro a ele dizendo que a série é "overhyped"? Conta aí pra gente!
コメント